Não vou falar de amor de novo
As palavras não são um jogo
Volte três casas caso eu esteja errada
Avance duas caso você queira ser amada
Ganhe um ponto extra por aprender errando
Perca a vez caso ache que esteja ganhando
Quem escrever sobre amor é meio caminho andado
Em terceiro lugar, você ama
Em segundo lugar, você é amado
Em primeiro, ninguém nunca descobriu porque realmente ganhou E truco! É amar sendo amado, nesse tal jogo do amor.
Jade Gaiarini Hilario
quinta-feira, 2 de julho de 2015
A tal sala de espera..
Salas de espera me fazem pensar. Também me fazem questionar o porque deu esquecer meu livro.. Salas de espera me fazem pensar no que aquela mulher de cabelos pintados de loiro está pensando, ou no que aquele menino de jaqueta preta está escutando naqueles fones de ouvido. Simplesmente me fazem pensar como aquele menino de 10 anos está se divertindo tanto com um jogo portátil em seu celular.
Salas de espera me fazem pensar na minha vida, nas minhas relações, pensamentos, desejos, conversas, ou até mesmo no que minha mãe fará na janta.
Salas de espera me fazem pensar o porque das pessoas muitas vezes fingirem estar entretidas com algo. Porque simplesmente não damos um oi para aquela pessoa que estamos encarando?
Ok, talvez eu esteja fingindo estar conversando com alguém no momento. Sim, eu estou tendo uma conversa muito interessante com o meu bloco de notas! Pelo menos, as pessoas que estão me vendo devem pensar que sou apenas mais uma adolescente em crise conversando com a melhor amiga sobre seu ex.
Não importa quantas figuras de linguagens eu use para descrever esse momento, toda sala de espera nos deixam com um tédio singular.
Ok. Vamos nos distrair. Ali, uma revista. Por mais que passamos aquelas páginas várias e várias vezes, não adianta. Você não está interessado em uma notícia de 2007.
Acho que nessa sala de espera eu só consigo pensar no meu boletim que só vou receber sexta. E não importa quantas contas eu faça, um dia sempre terá 24 horas.
E o que aquelas pessoas estão fofocando?
Será que estão apenas supondo ou se questionando quantas pessoas tem antes de serem atendidos?
Água. Isso, vou beber água. Ótima distração na sala de espera. Ai meu Deus, enchi o copo e não aguento toda essa água!
Será que as pessoas vai pensar que sou uma consumista? Não, não podem. As pessoas vão pensar que sou uma mimada que desperdiça água! Entra, entra, e foi. Bebi.
Virei pro lado e vi uma mulher com seu filho. Ele devia ter 8 anos. Estava comendo uma bolacha extremamente gordurosa porém muito boa. Eu poderia passar um dia inteiro vendo netflix e comendo aquela bolacha.
E aquela criança estava comendo com tanta vontade, em base começou a se sujar.
Sua mãe virou rapidamente e limpou. Olhando para as pessoas ao redor com uma cara de preocupação para quem estava olhando. O que pensariam do seu filho? Ou melhor, que tipo de mãe pensariam que ela fosse?
Até em uma mera sala de espera nos preocupamos com o que os outros pensam de nós. E pra que?
Ter vergonha de algum ato seu só vai te deixar ruim.
A vida, ela está ai pra você viver. Ela ta ai em uma sala de espera, em um dia de escola, no trabalho, no mercado, nos amores, a vida vai acontecendo, e sem perceber sua vez chegará.
Levantei de pressa, a médica já tinha chamado o meu nome duas vezes para ser atendida em meio aos meus pensamentos em uma tal sala de espera.
Jade Gaiarini Hilario
Salas de espera me fazem pensar na minha vida, nas minhas relações, pensamentos, desejos, conversas, ou até mesmo no que minha mãe fará na janta.
Salas de espera me fazem pensar o porque das pessoas muitas vezes fingirem estar entretidas com algo. Porque simplesmente não damos um oi para aquela pessoa que estamos encarando?
Ok, talvez eu esteja fingindo estar conversando com alguém no momento. Sim, eu estou tendo uma conversa muito interessante com o meu bloco de notas! Pelo menos, as pessoas que estão me vendo devem pensar que sou apenas mais uma adolescente em crise conversando com a melhor amiga sobre seu ex.
Não importa quantas figuras de linguagens eu use para descrever esse momento, toda sala de espera nos deixam com um tédio singular.
Ok. Vamos nos distrair. Ali, uma revista. Por mais que passamos aquelas páginas várias e várias vezes, não adianta. Você não está interessado em uma notícia de 2007.
Acho que nessa sala de espera eu só consigo pensar no meu boletim que só vou receber sexta. E não importa quantas contas eu faça, um dia sempre terá 24 horas.
E o que aquelas pessoas estão fofocando?
Será que estão apenas supondo ou se questionando quantas pessoas tem antes de serem atendidos?
Água. Isso, vou beber água. Ótima distração na sala de espera. Ai meu Deus, enchi o copo e não aguento toda essa água!
Será que as pessoas vai pensar que sou uma consumista? Não, não podem. As pessoas vão pensar que sou uma mimada que desperdiça água! Entra, entra, e foi. Bebi.
Virei pro lado e vi uma mulher com seu filho. Ele devia ter 8 anos. Estava comendo uma bolacha extremamente gordurosa porém muito boa. Eu poderia passar um dia inteiro vendo netflix e comendo aquela bolacha.
E aquela criança estava comendo com tanta vontade, em base começou a se sujar.
Sua mãe virou rapidamente e limpou. Olhando para as pessoas ao redor com uma cara de preocupação para quem estava olhando. O que pensariam do seu filho? Ou melhor, que tipo de mãe pensariam que ela fosse?
Até em uma mera sala de espera nos preocupamos com o que os outros pensam de nós. E pra que?
Ter vergonha de algum ato seu só vai te deixar ruim.
A vida, ela está ai pra você viver. Ela ta ai em uma sala de espera, em um dia de escola, no trabalho, no mercado, nos amores, a vida vai acontecendo, e sem perceber sua vez chegará.
Levantei de pressa, a médica já tinha chamado o meu nome duas vezes para ser atendida em meio aos meus pensamentos em uma tal sala de espera.
Jade Gaiarini Hilario
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