terça-feira, 29 de julho de 2014

Eu me aceito

Quando eu era criança realmente não entendia as mulheres se olhando em frente ao espelho, elas ficavam tão absorvidas com aquele momento que eu realmente me assustava. Se olhavam no espelho e pareciam não se aceitar.
No final dessa história eu cresci, e então eu entendi tudo. A primeira vez que me importei comigo e meu corpo foi quando estava em uma festa e via as pessoas me olhando. Aquela fase critica dos 11 anos onde temos a primeira espinha, onde começa a fase das mudanças. Lembro que eu estava com um rabo de cavalo, e meu cabelo estava bem ruim. E então eu percebi que tinha algo errado,  cheguei em casa com isso na cabeça.
A questão é, toda mulher já colocou  um biquíni se olhou no espalho, e muitas vezes, não ficou satisfeita com que estava vendo. E se formos falar para não ligarmos para a opinião dos outros, estaremos mentindo. Eu já me importei muito, como já deixei pra lá também. Só que a opinião dos outros realmente não significa nada  quando você não se aceita. E sim, é possível se aceitar. Eu me aceitei, e foi uma das melhores coisas que já fiz.
Não estou dizendo para parar de se importar com você e seu corpo e muito menos perder sua vaidade, você sempre tem que pensar em evoluir, para você e sua saúde. Mas eu realmente me aceitei, do jeito que sou.  Todo mundo tem o seu jeito, e você ser assim é o que te difere de todos.
Eu detestava meu cabelo meu cabelo, a maioria das minhas amigas tinha o cabelo bem liso. E eu naquela fase critica de mudanças com o cabelo um pouco crespo e bem armado. A pele, sempre nascendo algumas espinhas, era ruim.

Eu me sentia péssima, mas então descobri que eu deveria me aceitar do jeito que sou, com os cabelos mistos, e não com a pele perfeita mas sempre procurando melhorar. Eu comecei a me aceitar com os quadris largos e pouco busto, sempre tentando melhorar porém me aceitando. É um lema que todos deveriam aderir a vida, seja você, tente melhorar e se aceite. 

Jade Gaiarini Hilario

A minha “metade da laranja.”

Essa coisa de gostar de alguém é complicado. Todo mundo sabe disso, e querendo ou não a gente sempre arrisca, por mais que a gente saiba que pode não dar certo, mas é claro que a gente sabe. O nosso coração realmente não da pra guiar, mas todo mundo tem consciência que pode dar errado, mas realmente não adianta, quando a gente sente, não tem jeito. O coração que manda mesmo, esquecemos totalmente de ser racional.
Em nenhum momento isso está errado, e talvez nem certo, não é mesmo? Afinal, se tudo der certo, é maravilhoso viver isso. Quantas adolescentes já não sentiram o friozinho clichê na barriga? Quantas pessoas já não pensaram em encontrar a outra metade, a pessoa certa?
Mas falando nisso, acho errado essas pessoas que pensam em a outra “metade da laranja” ou em “toda panela tem sua tampa” Talvez eu mude de ideia um dia, talvez quando eu estiver namorando e completamente apaixonada por alguém, tudo isso que eu escrevi não sirva de nada. Apaixonada eu até estou, ou pelo menos acho que estou.
É uma história longa,  mas o certo mesmo é que querendo ou não a gente sempre passa por isso, pode até valer a pena. Mas se tem algo que aprendi nesse meu pouco tempo de vida, é que tem uma pessoa que você realmente tem que amar.
Talvez essa seja sua outra metade, seu grande amor, e só assim você terá certeza que valerá a pena, pelo menos tentar. Parem de ficar na paranoia em tentar achar logo a “metade da sua laranja” Ame você primeiramente, ache em você mesmo a sua felicidade. Quem sou eu pra falar de amor, quem sou eu pra falar de “metade da laranja” Talvez esteja escrevendo isso, só pra ocupar meu tempo, enquanto meu amor está com a panela errada.


Jade Gaiarini Hilario